Foto: Fabiano Marques (Diário)
A terça-feira foi de paralisação de professores e servidores das instituições públicas de ensino de Santa Maria. A mobilização contou com a adesão de integrantes de escolas das redes municipal e estadual e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Ao longo do dia, houve bloqueios, palestras, bolo, rodas de conversa e um grande ato, à tarde, que encerrou as manifestações na cidade.
VÍDEO: em defesa da educação, manifestantes entregam panfletos na UFSM
A concentração começou tímida na Praça Saldanha Marinho. Mas, por volta das 17h, horário marcado para o ato público, centenas de pessoas participavam das manifestações contra a reforma da Previdência, o parcelamento de salários, a falta de professores, o programa Future-se e outros projetos voltados à área da educação.
Ainda pela manhã, manifestantes bloquearam a entrada ao campus da UFSM, no Bairro Camobi.
BOLO DE ANIVERSÁRIO
No início da tarde, por volta das 14h, professores da rede municipal participaram de um ato ao lado da sede da prefeitura. A categoria levou bolo e cantou o Parabéns a Você para registrar os cinco anos sem o pagamento do piso salarial nacional no município. A categoria reivindica a aplicação da Lei do Piso Nacional do Magistério, com a equiparação do salário básico local ao piso nacional e carga horária para atividades extraclasse.
Os atos em defesa da educação ocorreram em cerca de 70 cidades de todo o país. No Rio Grande do Sul, os maiores protestos foram registrados em Porto Alegre, Rio Grande, Caxias do Sul e Pelotas.